Os síndicos e os participantes do conselho gestor, seja no
processo de autogestão ou por contrato com uma administradora,
devem sempre ter absoluta consciência de que administrar um
condomínio significa imensa responsabilidade. Afinal, está em jogo
a segurança dos moradores, no caso de empreendimento residencial,
e dos trabalhadores ocupantes de conjuntos comerciais, bem como o
seu conforto, mobilidade, salubridade do ambiente, integridade
física das pessoas e instalações e outros aspectos importantes
para a qualidade da vida.
Considerados tais pressupostos, é necessária atenção constante
com vários itens a serem inspecionados. Desde a simples troca de
lâmpadas queimadas, até alguns preceitos essenciais para se
evitarem problemas e riscos: prevenção e proteção contra
incêndios; cuidado com as marquises; atenção constante com a
estrutura da edificação; manutenção periódica dos elevadores;
verificação permanente da existência de vazamentos e infiltrações;
e dedetização anual contra insetos, inclusive o cupim, cuja
proliferação pode comprometer até mesmo o concreto.
No tocante à prevenção e proteção contra incêndio, é importante
manter em dia os extintores, criar, treinar e reciclar sempre uma
brigada apta a enfrentar essas situações. É recomendável, ainda,
solicitar uma vistoria ao Corpo de Bombeiros sempre que
modificações e reformas forem realizadas. Nesses casos, devem ser
analisados o sistema hidráulico, iluminação, saídas de
emergências, estruturas de proteção e a mobilidade, caso a reforma
tenha alterado entradas e saídas de pedestres e de automóveis.
As marquises dos prédios também devem ser inspecionadas
regularmente. A manutenção e a conservação das fachadas devem ser
sempre orientadas por um engenheiro. E necessário observar a
legislação de cada município com relação à periodicidade e o órgão
da prefeitura ao qual o laudo estrutural deve ser entregue.
Ainda com relação à estrutura do edifício há algo absolutamente
prioritário: nenhuma reforma de andar, sala comercial ou
apartamento residencial, bem como em garagens e áreas comuns, deve
ser feita sem a orientação e autorização de um engenheiro, a
partir de análise feita na planta estrutural da obra. Alterações
em paredes e colunas feitas à revelia desse procedimento podem
provocar grandes problemas, inclusive desabamentos, como já tem
ocorrido.
Outra recomendação significativa refere-se à sinalização interna,
independentemente do porte do empreendimento, seja ele vertical ou
horizontal, residencial ou comercial. Em todos os casos é
essencial que todos os ocupantes fixos e os visitantes possam
identificar com rapidez e clareza as portarias normais e eventuais
saídas de emergência, entradas e saídas de garagens, locais de
acesso às escadas e aos elevadores, localização de extintores de
incêndio e mangueiras.
Em empreendimentos de maior porte, como o Cetenco Plaza Torre
Norte, também é aconselhável placas sinalizadoras que orientem a
locomoção dos visitantes. Isso facilita muito o fluxo de pessoas,
principalmente em prédios comerciais com grande movimentação de
pessoas.
É importante que becape das imagens fique guardado em outro
local, fora do condomínio, possibilitando a consulta mesmo em caso
de danos aos equipamentos e arquivos. É decisivo, ainda, que os funcionários do condomínio sejam
treinados para operar os sistemas, orientar ocupantes e
visitantes, controlar o acesso de pessoas e capacitados a
enfrentar emergências.
Moradores ou trabalhadores, no caso de conjuntos comerciais,
devem conhecer as regras e procedimentos, de modo que saibam como
proceder em qualquer situação. A boa gestão é crucial para se
evitarem problemas, o bom funcionamento dos equipamentos, a melhor
convivência das pessoas, preservação e valorização do imóvel.
Fonte: Focando